Dance Academy é uma série televisiva australiana criada por Samantha Strauss que mostra a rotina dos alunos da Academia Nacional De Dança. Contudo, por se tratar de um “drama adolescente” são evidenciados os problemas pessoais, familiares e sexuais dos personagens. Comuns nessa fase da vida. A história se divide em três temporadas, com: 26 episódios na primeira temporada, 26 episódios na segunda temporada e 13 episódios na terceira temporada. Toda a trama é narrada principalmente da perspectiva de Tara Webster (Xenia Goodwin), uma ingênua garota vinda do interior para estudar em uma grande cidade.

Na primeira temporada, Tara Webster consegue a bolsa de estudos na tão sonhada Academia Nacional de Dança. Migra do campo (onde passou a maior parte de sua vida) para uma grande cidade. Faz novas amizades, se apaixona e vive as dificuldades da árdua rotina de uma aluna da Academia.

A segunda temporada inicia após as férias do fim do primeiro ano letivo da Academia Nacional de Dança. Neste segundo ano, os alunos voltam as aulas com a esperança de representar a Austrália em uma competição de ballet internacional, o Prix de Fonteyn.

Enfim, a terceira temporada mostra o último ano dos alunos na Academia. Onde eles competem por um contrato com a Cia de Dança. Sendo assim, a oportunidade de começar a trabalhar profissionalmente dentro da área.
Simplesmente começo a falar desta série babadeira me reverenciando aos atores. Todos os membros do elenco teriam que ser hábeis em drama e dança e tiveram que lidar com os melhores coreógrafos da Austrália. Sendo bailarino e me aventurando no mundo da dramaturgia, vivenciei o quão difícil é realizar essas duas formas de arte bafão ao mesmo tempo e com qualidade. De fato, isso é visto em Dance Academy de forma plausível, consequentemente sendo depois de tal comentário desnecessário falar do nível técnico e a beleza das coreografias dos diversos estilos de dança vistos na trama. Ca**lho tirevam junto a equipe os melhores coreógrafos da Australia, que inveja. Obs. Inveja boa.
 
Os episódios da série são curtos, 24 minutos por episódio. Com isso, quando se começa a assistir a trama você se prende a ver mais de dois episódios por dia. No meu caso eram 10 a 15 episódios por dia. Terminando rapidamente as temporadas propostas. Contudo, esse é um ponto positivo para as pessoas ansiosas ao ver o fim da história, e um ponto negativo por ser em pouco tempo.

Nos episódios, todo tipo de intriga envolvendo a rotina árdua do ballet, os relacionamentos e os problemas pessoais dos personagens são explorados. Tudo que parecia mágico para Tara Webster (protagonista), cai ao mundo real onde nada é fácil e simples. A sonhada vida de uma bailarina delicada, leve e principal de uma cia (digo: primeira bailarina) não se mostra de fácil acesso. Vem cheia de sangue, sono, trabalho duro, e 24 horas de dedicação. Ainda assim, dependa de sua genética. Algo quase que impossível de ser mudado. Entre outras coisas que preferi não citar para não desanimar futuras bailarinas que estão lendo esse texto no momento. É, fora das telinhas a vida de um bailarino(a) é bem parecida com a da série!

A todo momento, obstáculos e fatalidades são colocados à frente dos personagens, que por sua vez, precisam passar por cima dos mesmos dançando e amadurecendo. Todos os problemas propostos dentro da série, são resolvidos de forma natural. Eu seria hipócrita se escrevesse que na história não há coisas clichê, mas sei que na vida nada se cria, tudo se copia ou se renova. Que frase mais clichê WTFK. Essas renovações são feitas em altíssimo nível pela criadora Samantha Strauss em Dance Academy.
Definitivamente, a dança dentro de todos os momentos da trama confere a série um êxtase que atinge facilmente o público. Os sentimentos são tão potencializados pela arte da dança, que muitas vezes o expectador é pego de surpresa. Obs. Não querendo fazer um spoiler, mas sim ajudar, assistam a série com um pacote de lenços de papel ao lado. Chegará a hora em que ela te pegará de surpresa, caso não tenha o pacote de lenços ao lado, molhará toda sua roupa. Experiência própria.

Sem mais delongas, termino esse comentário dizendo que não há como não gostar dos personagens. Cada um deles me marcou em algo que possuo em minha vida, qualidades e defeitos. Dance Academy também te ensinará a gostar dos vilões. Sinceramente pensei odiá-los no começo, mas terminei o último episódio torcendo pelo final feliz deles.

Apêndice. Eu não poderia ir embora sem anunciar a novidade que está me deixando sem as unhas. 

A série, encerrada em 2013, ganhará um filme em breve. Sim, não é uma pegadinha. Sua última temporada de apenas 13 episódios, deixou muita coisa em aberto. Inclusive finais tão esperados de personagens principais. O enredo da escola de ballet e seus alunos estará de volta nas mãos do co-criador Sam Strauss. Joanna Werner estará novamente fazendo parte da produção. Sem muitas informações, o que se sabe é que o projeto pretende mostrar a protagonista Tara Webster interpretada por Xenia Goodwin (novamente) em busca do sucesso como bailarina. 

O filme ainda não possui previsão de lançamento. Enquanto isso, continuo vivendo sem ter unhas nas mãos, e com quedas capitares de ansiedade.

FICHA TÉCNICA
Roteirista: Bryony Marks.
Produtora: Samantha Strauss
Gênero: Drama.
País de origem: Austrália.
Tema de abertura: “My chance” por The White Rhinos.
N° de temporadas: 3.
N° de episódios: 65.
Duração dos episódios: 24 minutos.
Transmissão original: 31 de maio de 2010 a 30 de setembro de 2013.
Estado: Cancelada.
Elenco: Xenia Goodwin (Tara Webster), Alicia Banit (Katrina Karamakov / Kat), Dena Kaplan (Abigail Armstrong), Jordan Rodrigues (Christian Reed), Tom Green (Sammy Lieberman), Tim Pocock (Ethan Karamakov), Isabel Durant (Grace Whitney), Thomas Lacey (Ben Tickle), Keiynan Lonsdale (Ollie Lloyd), Tara Morice (Sra. Raine).




1 comentários:

  1. Gosto muito desta série, pra quem gosta de dança é um prato cheio. Ainda não pude assistir a terceira temporada completa, mas aguardo pelo filme. (p)
    Quanto à resenha, minha única crítica é em relação ao excesso de frases e trechos riscados, muitas vezes desnecessários, o que torna a leitura cansativa. Uma vez ou outra tudo bem, mas utilizar o recurso toda hora deixa a resenha tediosa. Além disso, há também alguns erros no texto de estrutura sintática e concordância (ex: singular X plural),e colocação pronominal, creio que talvez por algum descuido na redação.
    Fora isso, o blog está de parabéns, encontrar hoje em dia conteúdo de real qualidade na internet está complicado, tanto na área de literatura, quanto na de cinema e televisão.

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