A autora conseguiu fazer com o leitor sentisse toda a adrenalina pulsando nas veias ao ler cada página.
Páginas: 320
Ano: 2014
Editora: Única
ISBN: 9788567028477
Avaliação: ★★★★ | Ótimo.
Sinopse: O futuro nunca foi tão incerto e desesperador. Cia Vale jamais imaginaria que as coisas pudessem chegar a esse ponto. Ela tem uma importante missão: liderar as ações para a verdadeira reconstrução do mundo pós-guerra, um caminho sem volta. Agora, ela é a peça-chave para concretizar o plano de pôr fim ao Teste, para o bem das pessoas. Diante de um horizonte cheio de cicatrizes brutais, uma guerra prestes a começar e um governo cruel e corrompido, Cia não tem escolha a não ser se preparar para chegar às últimas consequências – se for preciso. Será que seus colegas a seguirão para a batalha final? O amor de Tomas será forte o suficiente para aceitar e sobreviver à prova mais difícil de suas vidas? Os riscos são maiores do que nunca, e para Cia só resta confiar nos próprios instintos.
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ESTA RESENHA PODE TER SPOILERS DOS LIVROS ANTERIORES.
ESTA RESENHA PODE TER SPOILERS DOS LIVROS ANTERIORES.
O Teste me agradou principalmente por se diferenciar bastante das demais distopias que estavam sendo lançadas, porém a autora cometeu, no meu ponto de vista, alguns erros durante o processo de a construção do primeiro livro. Logo depois, Estudo Independente definitivamente chegou para mostrar como a autora tinha evoluído — e muito —, tanto na escrita como na criação do enredo e, sem contar, aquele final devastador que o segundo livro traz. Minhas expectativas para A Formatura divergiam em acreditar que a autora manteria o padrão de qualidade do segundo livro e que até mesmo superasse-o, surpreendendo com um desfecho que a trilogia merece.
Cia está mais determinada do que nunca a acabar com o Teste. Desta vez, ela terá uma chance de acabar com ele através um plano arquitetado minunciosamente mas que para finalizá-lo, ela terá que fazer escolhas difíceis e altamente mortais. Com o perigo de uma rebelião estourar a qualquer momento, Cia terá que aprender a lidar com a pressão e aprenderá da maneira mais difícil que escolhas erradas tem consequências. Ela também descobrirá que ainda não sabe tudo sobre o Teste e terá de se preparar, porque o último teste é o mais mortal.
Vemos claramente, além da evolução da autora desde o segundo livro, vamos acompanhar também uma grande progresso na protagonista. Cia está menos insegura e quando se vê diante de um problema, age de maneira mais racional para atribuir os riscos e perigos que suas decisões podem acarretar. Vamos ainda rever muitos personagens dos outros livros — os que ainda não morreram — mas também novos personagens irão surgir, só que infelizmente alguns serão conhecidos somente pelo nome. Isso mesmo, a autora cria novos personagens que não o veremos em nenhuma cena, apenas conheceremos por nome. Isso me incomodou! Um ponto que também me incomodava muito desde o primeiro livro, era a integração praticamente nula entre a protagonista Cia e os antagonistas como o doutor Barnes e a professor Holt. São personagens que deveriam se confrontar a todos os momentos mas não vemos isso aqui.
Me perguntaram se o desfecho teve um final feliz. Comparando com as demais distopias eu diria que sim — apesar dos apesares — conseguiu mostrar uma maneira realística e não dramatizar demais. Mesmo gostando do final, a autora ainda deixou alguns pontos para que o leitor usasse a imaginação e não achei isso legal. Meu ponto de vista? Ela deveria escrever ao menos dois contos, um sobre o futuro de Tosu City e um sobre Tomas, assim ficaria mais satisfeito com o resultado final.
Em suma, foi um desfecho à altura! Por mais que ainda esperasse algo mais, a autora evoluiu muito desde o primeiro volume e conseguiu fazer com o leitor sentisse toda a adrenalina pulsando nas veias ao ler cada página deste último volume. A Formatura é o terceiro e último livro da saga distópica O Teste, escrito pela autora americana Joelle Charbonneau.
Cia está mais determinada do que nunca a acabar com o Teste. Desta vez, ela terá uma chance de acabar com ele através um plano arquitetado minunciosamente mas que para finalizá-lo, ela terá que fazer escolhas difíceis e altamente mortais. Com o perigo de uma rebelião estourar a qualquer momento, Cia terá que aprender a lidar com a pressão e aprenderá da maneira mais difícil que escolhas erradas tem consequências. Ela também descobrirá que ainda não sabe tudo sobre o Teste e terá de se preparar, porque o último teste é o mais mortal.
Todos vieram pra Tosu City procurando ajudar o mundo. Todos estão mortos.Acho difícil escrever resenha e falar um pouco do último livro de algumas séries, esses livros são geralmente aguardados com muita ansiedade, afinal você já leu todos os outros livros da série e espera um final avassalador. Mentiria se disse que A Formatura não me surpreendeu. Logo no início a autora já solta uma bomba nas nossas mãos e aos poucos vão acontecendo algumas situações e vamos descobrindo alguns fatos que nos deixam embasbacados. Em A Formatura, partiremos do ponto exato de onde a trama parou no livro anterior e o primeiro capítulo — assim como ela fez em Estudo Independente — retratará os acontecimentos mais importantes do enredo do último livro e já abordando novos acontecimentos que irão requerer decisões da protagonista.
Vemos claramente, além da evolução da autora desde o segundo livro, vamos acompanhar também uma grande progresso na protagonista. Cia está menos insegura e quando se vê diante de um problema, age de maneira mais racional para atribuir os riscos e perigos que suas decisões podem acarretar. Vamos ainda rever muitos personagens dos outros livros — os que ainda não morreram — mas também novos personagens irão surgir, só que infelizmente alguns serão conhecidos somente pelo nome. Isso mesmo, a autora cria novos personagens que não o veremos em nenhuma cena, apenas conheceremos por nome. Isso me incomodou! Um ponto que também me incomodava muito desde o primeiro livro, era a integração praticamente nula entre a protagonista Cia e os antagonistas como o doutor Barnes e a professor Holt. São personagens que deveriam se confrontar a todos os momentos mas não vemos isso aqui.
Um símbolo de poder. Da eliminação de ignorância. E de uma rebelião que tem de superar probabilidades absurdas para triunfar.Disse logo na resenha de O Teste, que essa trilogia não seguia o padrão das demais distopias e discordava dos comentários que assemelhavam esta obra com Jogos Vorazes e Divergente. Não posso negar que, em alguns momentos, determinadas cenas eram praticamente idênticas a alguma já lida em uma dessas duas sagas mas no geral foi uma das poucas distopias que fogem bastante do padrão de escrita do gênero. Volta a dizer, não comprem esta trilogia pela comparação, comprem porque é uma distopia que não se iguala as demais e merece conquistar um lugar na estante dos leitores.
Me perguntaram se o desfecho teve um final feliz. Comparando com as demais distopias eu diria que sim — apesar dos apesares — conseguiu mostrar uma maneira realística e não dramatizar demais. Mesmo gostando do final, a autora ainda deixou alguns pontos para que o leitor usasse a imaginação e não achei isso legal. Meu ponto de vista? Ela deveria escrever ao menos dois contos, um sobre o futuro de Tosu City e um sobre Tomas, assim ficaria mais satisfeito com o resultado final.
Em suma, foi um desfecho à altura! Por mais que ainda esperasse algo mais, a autora evoluiu muito desde o primeiro volume e conseguiu fazer com o leitor sentisse toda a adrenalina pulsando nas veias ao ler cada página deste último volume. A Formatura é o terceiro e último livro da saga distópica O Teste, escrito pela autora americana Joelle Charbonneau.
Joelle Charbonneau começou a narrar histórias por meio da ópera, mas hoje ela encontra voz pela escrita. Ela vive em Chicago com seu marido e seu filho. A autora foi considerada uma das mais importantes descobertas de 2013 e a trilogia O Testeentrou para a lista de best-sellers nos EUA. O Teste foi escolhida a mais importante leitura do verão pela Indie Next 2013 Summer YA Pick.
Eu parei de ler livros comparados a Jogos Vorazes e Divergente faz um tempão. Sempre que eu começava a ler algum livro com essa expectativa, eu me decepcionava depois, porque nunca tinha nada a ver com Jogos Vorazes e Divergente. Então, sempre acabava sendo a sequência com menos vontade porque acabei frustrado. Mas o me fez ficar maluco pela trilogia O TESTE foram simplesmente as resenhas que eu li em diversos blogs. A história, os personagens, as situações perigosas começaram a chamar minha atenção antes mesmo de eu começar a ler. Só empolgação!
ResponderExcluirOlha, a resenha ficou muito boa e, diferente do que eu pensava, não tem nenhum spoiler perigoso.
Parabéns!
Oops, engoli um monte de palavras.
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