Inicialmente nada fora do comum, mas ao começar sua leitura, provou ser um livro desafiador.

 
Título: Como ser feliz (ou, no mínimo, menos triste)
Autor: Lee Crutchley
Tradutor: Henrique de Breia e Szolnoky
Páginas: 160
Ano: 2015
Editora: Paralela
ISBN: 9788584390076
Avaliação:   | Muito bom.
Sinopse: Com perguntas divertidas e instruções surpreendentes, Como ser feliz (ou, no mínimo, menos triste) ajuda os leitores a verem a vida com novos olhos e redescobrir os prazeres simples que trazem alegria.

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Sabe aquele tipo de livro que pode não te atrair em nada em um primeiro momento mas que mesmo assim você sentia que havia algo nele que prometia te conquistar? Como ser feliz (ou, no mínimo, menos triste) é um desses livros, que não me chamava a atenção pela capa, não teve nenhuma grande ação de marketing e também não ouvi grandes comentários, mas acima de tudo isso eu tive algum tipo de amor à primeira vista por ele. Quando a Editora Paralela divulgou seu lançamento e eu li sobre a proposta do autor, vi que seria um livro no mínimo interessante e acabou aguçando minha curiosidade.

Seria importante começar esse livro tendo a noção do que é a felicidade. O que é felicidade? Mais importante: o que é felicidade para você? O autor inicia seu livro ponderando logo sobre isso e fala também sobre o objetivo da obra que não é se tornar um livro de autoajuda, mas fazer com que o leitor sinta-se menos triste e mais aliviado em questões do dia-a-dia como o estresse.

Lee já começa seu livro fazendo com que o leitor se avalie, o que é ótimo. A primeira “tarefa” é falar como você se sente e demarcar em uma linha em que existe uma carinha triste no começo e uma feliz no final. Afinal, como anda seu humor? Logo depois disso vem algumas outras como escrever 3 coisas que você ama, seu nível de ânimo e outras tarefas que farão o leitor parar por um momento e refletir. Posso dizer por experiência própria, eu não havia parado um segundo da minha vida para pensar o quão feliz eu sou ou quais são as coisas que me fazem feliz.

Não considere esse livro como apenas mais um livro. Não, não faça isso! Durante muitos momentos esse livro foi um "amigo" que ajudou a aliviar alguma tensão do momento, quer ver? Tem uma página que fala sobre um evento próximo que faça com que o leitor sinta-se ansioso. Nela, podemos refletir sobre algum evento e escrever por quê ele nos traz tanta ansiedade, o que pode acontecer de pior, de melhor e algo entre o melhor e o pior. Posso dizer que é genial! Por mais que pareça seja algo tão simples, fazer esse tipo de tarefa traz um alívio e uma confiança a mais para enfrentar o evento. E o melhor? Há um espaço em que você pode escrever um pouco sobre o que achou do evento após a realização do mesmo, afinal, valeu a pena toda ansiedade e preocupação?

Não há muito o que falar de livros interativos, mas o que eu posso dizer é que este livro me conquistou porque conseguiu realmente cumprir o que prometia, que era me fazer feliz ou, no mínimo, menos triste. Trazendo uma proposta diferente dos demais livros interativos, Como ser feliz (ou, no mínimo, menos triste) provou ser não só um dos poucos livros do gênero com um diferencial mas também um livro instigante e desafiador. E desafiador é a palavra que define bem esse livro, porque por mais que em algumas vezes possa parecer tudo uma bobagem, o autor sabe motivar o leitor a perseguir mesmo nos dias mais difíceis. Como ser feliz (ou, no mínimo, menos triste) foi escrito pelo autor Lee Crutchley e não faz parte de séries.

SOBRE O AUTOR
Lee Crutchley escreve livros e desenha em uma pequena cidade da Inglaterra. Ele está escrevendo este texto em terceira pessoa, o que dá uma sensação esquisita. Neste momento, ele se pergunta se deveria tentar soar impressionante e cheio de autoridade ou engraçado e carismático. Está desistindo de ambas as possibilidades. Ele não é médico e não tem qualificações na área da saúde mental; apenas fica muito triste de vez em quando.

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