Esta semana, a Editora Valentina propôs que os blogs participassem da Semana Graffiti de Arte Moderna e o blog não podia ficar fora dessa! Hoje o tema será conhecer um pouco sobre a Semana de Arte Moderna. Confira!

O QUE É?
Semana de arte ocorrida de 11 a 18 de fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo, organizada pelo pintor Di Cavalcanti. Foi a explosão de ideias inovadoras que aboliam por completo a perfeição estética tão apreciada no século XIX. Os artistas brasileiros buscavam uma identidade própria e a liberdade de expressão. Experimentavam diferentes caminhos sem definir nenhum padrão. Isto culminou com a incompreensão e com a completa insatisfação de todos que foram assistir a este novo movimento. O comportamento do público era muito estranho, em geral a reação da maioria era de espanto, de frustração, com aquela nova estética importada da vanguarda europeia.

Objetivo: mostrar as novas tendências artísticas que já vigoravam na Europa.

PROQUE CHOCOU A SOCIEDADE?
Todo novo movimento artístico é uma ruptura com os padrões utilizados pelo anterior, isto vale para todas as formas de expressões, sejam elas através da pintura, literatura, escultura, poesia, etc. Ocorre que nem sempre o novo é bem aceito, isto foi bastante evidente no caso do Modernismo, que, a princípio, chocou por fugir completamente da estética europeia tradicional que influenciava os artistas brasileiros. 

Redescobrir o Brasil foi a grande meta dos modernistas e, para isto, preocuparam-se em combater as antigas formas do academicismo-sentimentalismo, que dominavam o meio cultural brasileiro.

COMO GANHOU NOTORIEDADE?
A Semana de Arte Moderna de 1922 foi um momento de rompimento com a arte acadêmica e com a neocolonizada prosa parnasiana então predominante. Tornou o estilo anterior intragável e forçou a adoção, tanto na poesia como na prosa, de uma linguagem solta, ausente de formalismos, afastada da pedanteria e da incorrigível vocação academicista. Não conseguiu, porém, fazer com que o público aderisse com entusiasmo às novas formas de expressão, aliás, como bem poucas vanguardas o fizeram. Em nosso século, os artistas foram lançados num limbo de incompreensão raro de encontrar na história da estética universal.

Para os intelectuais, a Semana serviu como uma redescoberta do Brasil, mostrando-o fruto de uma cultura mestiça, vacilando entre o bestialismo e a civilização, em perpétuas dúvidas sobre ser ou não ser parte da periferia do Ocidente.

CONCLUSÃO
Se hoje há artistas contemporâneos, como os diversos citados nos livros, foi porque tanto a Semana de 1922 quanto os movimentos de Vanguarda incentivaram a quebra com a antiga estética e permitiram novos movimentos, como a arte urbana e o grafite.

Embora o Grafite tenha enfrentado resistência - assim como os movimentos citados anteriormente - hoje é reconhecido e aclamado como uma das artes que mais interagem com o público.

0 comentários:

Postar um comentário

 
Top