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Páginas: 320
Ano: 2014
Editora: LeYa
ISBN: 9788544100615
Avaliação: ★★ | Regular.
Sinopse: Emma Tupper não existe mais. E por que não, então, inventar uma nova Emma Tupper? “Só poeira. É como se eu tivesse sido apagada. Transformada em cinzas.” Quem nunca sonhou em recomeçar a própria vida do zero? A jovem advogada Emma Tupper se vê diante dessa oportunidade quando volta para casa, após passar seis meses desaparecida na África. Surpresa, percebe que todos acreditam que ela estava... morta. Emma descobre que sua antiga vida foi apagada. O apartamento onde vivia acaba de ser alugado para um novo inquilino, o misterioso fotógrafo Dominic. No escritório de advocacia, no qual construía uma carreira brilhante com chances de concorrer ao cargo de sócia, sua rival Sophie se apossou não só de seus clientes e de sua sala, mas também de seu namorado, Craig. Enquanto tenta resolver o caos no qual seu mundo se transformou, Emma se questiona: ela era feliz antes de sua viagem à África? Tinha valido a pena se sacrificar tanto em nome do trabalho? Amava Craig de verdade? Queria mesmo ter aquela vida de volta? Romântico e espirituoso, Desaparecida revela a envolvente trama de uma mulher à procura de si mesma.
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A autora apostou durante todo o mês de setembro na divulgação de Desaparecida, classificando com um dos melhores chick-lit do ano, o que por sua vez, gerou grandes expectativas quanto à essa leitura. Não me identifiquei muito com a capa, mas como diz o ditado "não julgar um livro pela capa" e bem, a premissa era bastante criativa — pelo menos nunca li ou encontrei nada parecido — então decidi dar uma chance.
Em Desaparecida, vamos conhecer a estória de Emma. Depois da morte de sua mãe, ela decide finalmente fazer uma viagem até a África, afinal esse era o sonho de sua mãe. Mas com alguns imprevistos, ela teve que permanecer por lá por tempo a mais do que o esperado e por este motivo, todos acham que talvez ela tivesse morrido. Quando ela volta, sua casa foi alugada para Dominic. Aos poucos ela descobre que isso não foi o pior, mas que de várias formas as pessoas tomaram seu lugar e hoje ela é só mais uma foto na lista de desaparecidos.
Por mais que Emma não me irritasse ou me deixasse bravo com suas atitudes, ela também não conseguiu fazer com que me apaixonasse por ela. Mesmo que a estória esteja sendo narrada pela protagonista, não conseguia me apegar a ela, entender algumas das suas atitudes e, em nenhum momento, ela conseguiu transmitir seus sentimentos. Não é tão fácil eu me sentir assim em relação em algum personagem, mas Emma realmente não me conquistou. Já Dominic é outro caso. Ele foi um personagem muito bem construído, passando-se por uma pessoa altruísta e complacente, extremamente apaixonado por fotografia e que saiu há pouco tempo de um relacionamento amoroso. Já a antagonista Sophie, foi uma das personagens mais características e marcantes da trama. Cath conseguiu fazer com que odiássemos cada cena em que ela aparecia e cada situação que ela criava, demonstrando todo seu egoísmo e inveja.
Resumidamente, Desaparecida é um livro leve, com um ritmo de leitura bastante rápido — a escrita facilita, claramente — mas que, na minha opinião, não houve um apego à estória e muito menos à protagonista. Desaparecida foi escrito por Catherine McKenzie e não faz de qualquer trilogia ou série, um livro independente. Caso novos livros da autora sejam lançados no Brasil, daria uma nova oportunidade pela escrita inteligente e a premissa criativa, mas definitivamente não foi uma das leituras que me prenderam.
Em Desaparecida, vamos conhecer a estória de Emma. Depois da morte de sua mãe, ela decide finalmente fazer uma viagem até a África, afinal esse era o sonho de sua mãe. Mas com alguns imprevistos, ela teve que permanecer por lá por tempo a mais do que o esperado e por este motivo, todos acham que talvez ela tivesse morrido. Quando ela volta, sua casa foi alugada para Dominic. Aos poucos ela descobre que isso não foi o pior, mas que de várias formas as pessoas tomaram seu lugar e hoje ela é só mais uma foto na lista de desaparecidos.
Quantas pessoas têm a chance de mudar algo importante em suas vidas sem se importar com as consequências?A autora já consegue surpreender o leitor logo de início, trazendo uma premissa inovadora e combinando com uma escrita leve e descontraída. Ela iniciou a trama de uma maneira engenhosa e as páginas fluíam em uma velocidade incrível, a estória tinha me pegado de jeito, mas aos poucos ela começa a deixar a desejar. Aos poucos a leitura foi se arrastando até um ponto que chegou a me entendiar. Se fosse avaliar a narrativa da autora e sua premissa, avaliaria como bom ou ótimo, mas em determinado ponto a autora deixa o ritmo da estória cair.
Por mais que Emma não me irritasse ou me deixasse bravo com suas atitudes, ela também não conseguiu fazer com que me apaixonasse por ela. Mesmo que a estória esteja sendo narrada pela protagonista, não conseguia me apegar a ela, entender algumas das suas atitudes e, em nenhum momento, ela conseguiu transmitir seus sentimentos. Não é tão fácil eu me sentir assim em relação em algum personagem, mas Emma realmente não me conquistou. Já Dominic é outro caso. Ele foi um personagem muito bem construído, passando-se por uma pessoa altruísta e complacente, extremamente apaixonado por fotografia e que saiu há pouco tempo de um relacionamento amoroso. Já a antagonista Sophie, foi uma das personagens mais características e marcantes da trama. Cath conseguiu fazer com que odiássemos cada cena em que ela aparecia e cada situação que ela criava, demonstrando todo seu egoísmo e inveja.
— Eu só queria que a minha vida voltasse a ser como era.Esse foi um dos — se não o primeiro — primeiros contatos com o gênero chick-lit e talvez ele não tenha funcionado para mim, mas se você está acostumado e já é um amante desse gênero, talvez seja uma boa pedida. Esse é um daqueles livros que você sabe que daria uma boa adaptação, uma estória incomum, com um desfecho previsível e personagens que se destacam.
— Por quê?
— Por que eu estava feliz. As coisas não eram perfeitas, mas ainda assim... Eu sabia onde me encaixava. Eu sabia onde estava indo.
Resumidamente, Desaparecida é um livro leve, com um ritmo de leitura bastante rápido — a escrita facilita, claramente — mas que, na minha opinião, não houve um apego à estória e muito menos à protagonista. Desaparecida foi escrito por Catherine McKenzie e não faz de qualquer trilogia ou série, um livro independente. Caso novos livros da autora sejam lançados no Brasil, daria uma nova oportunidade pela escrita inteligente e a premissa criativa, mas definitivamente não foi uma das leituras que me prenderam.
Catherine McKenzie nasceu e foi criada em Montreal, no Canadá, é formado pela Universidade McGill e McGill Law School. Uma ávida corredora e esquiadora, ela é a autora de best-sellers internacionais como Desaparedica. Hidden foi o best-seller número 1 na Amazon e também na Digital Bookworld durante cinco semanas. Atualmente, Catherine está trabalhando em seu próximo romance que deve ser publicado em 2015.
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