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Autor: Kiera Cass
Páginas: 352
Ano: 2014
Editora: Seguinte
Avaliação: ★★★★ | Ótimo
Sinopse: A Seleção mudou a vida de trinta e cinco meninas para sempre. E agora, chegou a hora de uma ser escolhida. America nunca sonhou que iria encontrar-se em qualquer lugar perto da coroa ou do coração do Príncipe Maxon. Mas à medida que a competição se aproxima de seu final e as ameaças de fora das paredes do palácio se tornam mais perigosas, América percebe o quanto ela tem a perder e quanto ela terá que lutar para o futuro que ela quer. Desde a primeira página da seleção, este best-seller #1 do New York Times capturou os corações dos leitores e os levou em uma viagem cativante ... Agora, em A Escolha, Kiera Cass oferece uma conclusão satisfatória e inesquecível, que vai manter os leitores suspirando sobre este eletrizante conto de fadas muito depois da última página é virada.
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O tão esperado desfecho da trilogia romântica naquele fundo distópico criado pela autora Kiera Cass, A Escolha, entre erros e acertos conseguiu saciar a sede dos fãs que estavam desesperados por um pouquinho mais de The Selection. No começo eram trinta e cinco garotas, depois sobraram somente a Elite ou seja, as últimas seis garotas, mas agora estão na disputa somente quatro garotas e a escolha é do príncipe Maxon.
Ao começar ler o livro já esperava que, assim como outros triângulos amorosos, só seria revelado que a garota iria escolher somente nas últimas páginas, mas Kiera nos surpreende e já nos mostra claramente com que America escolheu logo nas primeiras páginas. Porém nem tudo será um mar de rosas, afinal toda relação tem seus altos e baixos e não seria diferente com eles. Claro que há momentos que a autora ainda faz aquele balanço no coração da America, fazendo o próprio leitor duvidar se America realmente fez a escolha certa. Mas o escolhido provará ser merecedor do coração dela.
Ao começar ler o livro já esperava que, assim como outros triângulos amorosos, só seria revelado que a garota iria escolher somente nas últimas páginas, mas Kiera nos surpreende e já nos mostra claramente com que America escolheu logo nas primeiras páginas. Porém nem tudo será um mar de rosas, afinal toda relação tem seus altos e baixos e não seria diferente com eles. Claro que há momentos que a autora ainda faz aquele balanço no coração da America, fazendo o próprio leitor duvidar se America realmente fez a escolha certa. Mas o escolhido provará ser merecedor do coração dela.
Senti vontade de chorar. Pela primeira vez em toda a Seleção, tinha feito uma coisa certa.
Os personagens são os mesmos que já estamos habituados, porém praticamente todos estão com características diferentes. America está mais determinada e focada em alcançar seus objetivos, deixando de lado aquela garota chorona e indecisa. Maxon está se mostrando cada vez mais corajoso, algumas vezes batendo de frente com seu pai em relação a Seleção. Sem comentários sobre o Aspen, continua o mesmo Aspen de sempre. E conheceremos bem cada uma das outras garotas que ainda estão na competição, vocês irão se surpreender com elas, principalmente com a Celeste.
Reconhecemos mais como funciona o sistema de castas e o governo atual, os rebeldes assumem um papel diferente dos outros livros, aprendemos mais sobre o relacionamento de Illéa com os outros países. Costumo dizer que essa saga é um romance em um plano de fundo distópico, mas nesse livro as evidências da distopia estão tão latentes. Isso não quer dizer que a autora acertou em tudo, posso dizer que a autora errou ao começar desenvolver o lado distópico da série e abandonar no meio da narrativa pois foi isso que eu senti. Ela começa diversos pontos como o fim do sistema de castas, divisão dos rebeldes, um novo governo, apoio rebelde para a coroa e acaba não finalizando nada deixando com que o leitor não tenha essas informações. Não sabemos qual será o futuro de Illéa porque a autora não deixa isso claro, isso foi um erro gravíssimo ao meu ver.
Reconhecemos mais como funciona o sistema de castas e o governo atual, os rebeldes assumem um papel diferente dos outros livros, aprendemos mais sobre o relacionamento de Illéa com os outros países. Costumo dizer que essa saga é um romance em um plano de fundo distópico, mas nesse livro as evidências da distopia estão tão latentes. Isso não quer dizer que a autora acertou em tudo, posso dizer que a autora errou ao começar desenvolver o lado distópico da série e abandonar no meio da narrativa pois foi isso que eu senti. Ela começa diversos pontos como o fim do sistema de castas, divisão dos rebeldes, um novo governo, apoio rebelde para a coroa e acaba não finalizando nada deixando com que o leitor não tenha essas informações. Não sabemos qual será o futuro de Illéa porque a autora não deixa isso claro, isso foi um erro gravíssimo ao meu ver.
– Vamos ser claros: ninguém concorda com você.
– Vamos ser claros: eu não ligo.
Mortes. Só gostaria de saber porque os autores hoje em dia estão tão assassinos e justamente no último livro da série. Tudo está indo bem, até que aos poucos vamos perdendo nossos personagens, um a um. Claro que não darei spoilers, porém posso adiantar que alguns bem queridos morrerão.
Uma característica da autora desde o primeiro livro é conduzir a narrativa sempre para um lado pela qual o leitor não espera, aqui ela faz isso mas ainda esperava mais surpresas, afinal é o desfecho de uma trilogia. Talvez um dos meus erros foi esperar muito desse livro mas a autora deu motivos para confiarmos em um desfecho como o prato cheio para os leitores mais famintos, mas ficou mais para uma prato meia boca.
Dentro das tão aguardadas expectativas para este livro, acredito que a autora não conseguiu se superar porém também não foi de todo ruim, as muitas pontas soltas é o que realmente foi o problema e o que mais frustou os fãs da saga. Finalizar uma saga e deixar pontos soltos é um erro gravíssimo.
Dentro das tão aguardadas expectativas para este livro, acredito que a autora não conseguiu se superar porém também não foi de todo ruim, as muitas pontas soltas é o que realmente foi o problema e o que mais frustou os fãs da saga. Finalizar uma saga e deixar pontos soltos é um erro gravíssimo.
Kiera Cass formou-se em História, mudou-se para Blacksburg, casou e teve filhos. Depois disso, tornou-se dona de casa para ficar em casa com os filhos. Em 2007, abalada por uma tragédia local, tentou um monte de coisas para se recompor, resultando em se sentar para escrever uma história onde o seu personagem teve que lidar com seus problemas. Escrever lhe ajudou a lidar com todas as coisas que estava sentindo. Atualmente vive em Blacksburg, VA, com seu marido e filho.
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