Hilário. Cômico. Polêmico. Se você já esteve ou pretende estar em algum tipo de relacionamento por mais enrolado que ele seja, você deve ler esse livro.

Título: Manual do Mimimi
Autor: Lia Bock
Páginas: 112
Ano: 2013
Editora: Paralela
Avaliação: 4/5 estrelas
Sinopse: Lia Bock se considera uma ativista sentimental que ama amar as coisas. Depois de criar o blog mais acessado da revista TPM, Manual do mimimi marca a estreia de Lia no mundo dos livros. Em textos irônicos, ácidos, mas também sentimentais, além de profundamente sinceros, Lia (uma verdadeira expert nos assuntos do coração) - com charme e estilo inconfundíveis - falar com todas as mulheres: solteiras, casadas, recém-separadas e à procura. Manual do mimimi é uma reunião de textos publicados no blog Eu lia, tu lias, ilustrados por Zé Otávio.

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Achei que ler um livro destinado ao público feminino fosse tão difícil que, depois de terminar a leitura eu não sabia qual foi o último livro em que me diverti tanto.

Se você já esteve ou pretende estar em algum tipo de relacionamento por mais enrolado que ele seja, você deve ler esse livro. Como eu já disse, é uma leitura destinada ao público feminino, porém a escrita da autora é tão gostosa que não me importei com isso.

Não há uma história ou personagens, são crônicas em que a autora faz um "desabafo" e desafia as leitoras. Mas não são apenas meras crônicas, são as polêmicas crônicas da senhorita Lia Bock.
É impossível não amar as mulheres. A complexidade apaixonada. A objetividade sexual. Uma fofura que arranha... Musas choronas. Deusas mimadas.
Tabus não privam a autora em momento algum, pelo contrário, como diz no subtítulo "do casinho ao casamento (ou vice-versa)" podemos perceber que serão abordados os mais variados temas, podemos citar por exemplo, usar ou não a escova de dente do parceiro quando dormir na casa dele, ou como encarar a masturbação masculina em um relacionamento mais sério e até a quebra do tabu de que somente homens podem pedir as mulheres em casamento.

Lia possui uma escrita incrível. Por tratar alguns assuntos polêmicos, ela desenvolveu uma escrita crítica porém hilária. Desde os títulos das crônicas e suas primeiras palavras conseguimos identificar claramente esse lado divertido do livro.
Salve o amor. Aquele de conchinha e barba na nuca, que pode durar para sempre ou só até amanhã.
A capa, assim como todo o interior é rosa. Isso mesmo, tirando as folhas que são amarelas, as letras e ilustrações são de diferentes tons de rosa. As ilustrações de Zé Otavio são belíssimas e coerentes com os devidos capítulos. Além do mais, as pontas tanto de cima quanto debaixo são arredondadas, diferenciando dos demais livros.

Em suma, com uma escrita ácida porém divertida, a autor consegue quebrar alguns paradigmas do bom relacionamento e também aqueles tabus. 

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Lia Bock nasceu em São Paulo, em 1978. Formou-se em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e é editora de revistas customizadas na Editora Trip. Tem uma coluna sobre sexo na revista GQ, e já passou por veículos como IstoÉ, Época e Veja. Já morou em Londres (Inglaterra) e em Pirenópolis (Goiás) e atualmente vive e trabalha em São Paulo.

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